quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mudança de novo

Mudando o rumo das coisas novamente. Será que agora vai virar rotina a cada ano uma mudança?
Estou deixando a faculdade, agora falta uma semana para terminá-la e entrar em férias, no meu caso, férias definitivas de publicidade e propaganda.
Não digo que foi um ano perdido, pois conheci pessoas, professores, livros, conceitos maravilhosos, e posso dizer que com tudo isso minha mente se abriu muito e me fez enxergar que os conceitos que construi - nesse um ano de faculdade que complementou e muito minha personalidade - são contrários de manipulação.
Eu diria que aprendi a me defender da mídia, a não cair nas suas armadilhas, questionar o que é real, e que não tenho forças e nem condições de criar desejos nas pessoas, fazer as pessoas se iludirem com uma 'felicidade', satisfação que será sempre incompleta, por que a mídia sempre busca novos produtos para fazermos-nos consumir mais e mais.
Ainda não defini o que realmente quero, tenho muitos planos, e tenho que ver qual é mais 'fácil' de ser realizado. Quem sabe Palhoça, ou Joinville mesmo. Preciso analisar tudo com muita cautela.
Acho que preciso de um pouco de sorte! Bola pra frente.

domingo, 25 de outubro de 2009

Platônico

Era uma noite que não prometia muito, apenas algumas bandas tocando músicas diversas, pessoas sorridentes ao redor e cerveja. Nada além do costumeiro.
Foi quando me encostei no balcão e fiz meu pedido. Ali do meu lado apareceu um sujeito que antes nunca tinha visto, ou pelo menos nunca havia reparado. Jamais imaginei que a partir daquele momento, o sujeito tornaria-se um alguém, digamos, importante.
A noite terminou e o moço ficou ali parado nas minhas lembranças, fui embora sem saber se o veria novamente.
Passado alguns dias, sem nada novo, eu o vejo. Aquele friozinho na barriga surge, pensei comigo "Nada de nervosismo!", e foi tudo tranquilo, a única diferença foi que o sentimento platônico cresceu. Isso até um determinado momento é muito bom. Até um determinado momento. E mais uma vez fui embora só com as lembranças da noite costumeira.
Já se passaram dias, meses, sua fisionomia some das minhas lembranças, fico me consumindo com o pouco que ainda resta.
Tento dizer algo, mas não tenho nada para dizer. Tento fazer algo, mas nada é adequado. Fico me preocupando, tentando adivinhar seus pensamentos, saber se estou correta com os meus atos. Mas nada é respondido. Nada.
Sem nada previsto para o futuro, fico à esperar, querendo saber se um dia pode dar certo. Eu desisti de tentar agilizar ou fazer com que o tempo proceda ao meu favor.
Acho que a coisa certa a fazer é esperar mesmo. Assim espero.

Esperando...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Cri...cri...cri...

Sabe quando você quer atualizar um negócio, falar algo construtivo, aproveitoso, mais não tem idéia do que dizer?
Pois é, ultimamente ando meio assim.
Você quer falar, abrir a boca nem que seja para dar uma sugestão, mas o máximo que sai é um bocejo, em seguida o comentário alheio "Cansada, é?" e você fica com aquela cara de tacho..."É!".
Caramba, que coisa, as pessoas falam sem parar ao seu redor, e você só prestando atenção para comentar e de repente 'vvvfffffss', correm ventos em sua mente.
Mas acho que isso deve ter alguma coisa positiva, TEM que ter. Talvez seja sinal de que sua mente esta aberta para novas coisas, novas experiências, novas terapias, novas filosofias. Não, definitivamente não, isso é pensar demais, e não é disso que eu estou falando.
Quem sabe eu esteja me preocupando demais em falar algo construtivo, sério e derivados, e esteja esquecendo até de falar merda. Sim, falar merda. Isso eu sei que posso falar.
Acho que é isso. Falar merda. MERDA! Tá, não no sentido literal da frase. É isso? Literal? Ah, sei lá, deve ser.
Vou começar a praticar. É uma boa dica até. Vai que seja esse o problema de tanta quietude vinda do meu ser (nossa, essa foi profunda!).
Vamos falar merda, o mundo necessita desses comentários sem sentido, sem pé nem cabeça e bla bla bla, sendo que atualizações idiotas também entram nesse exercício da mente fértil.
Tá, vou praticar minhas merdas ditas fora do computador, em reuniõesinhas de bar (ótimo lugar para começar, nada que uns goles ou outros não ajudem), etc.
E para completar a ultima frase, como ja dizia Os Pedrero "Eu nunca vou parar de beber (...)"
Fui-me.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Liberdade pra dentro da cabeça! uh uh uh.

Hoje estou sentindo liberdade, leveza. Estou sorridente, aliviada, solta. LIVRE!
Nossa, quanta coisa, até me assustei. Não sei explicar meu estado de espírito. Na real eu sei como me sinto, mas não sei deixar explícito em palavras. Acho que não consigo escrever quando estou feliz, só consigo demonstrar fisicamente isso.
Vamos dançar, vamos cantar, vamos pular, vamos nos divertir, vamos comemorar, vamos sair, fugir, correr, sumir. Não, sumir não. Vamos mostrar ao mundo a felicidade e vamos passar via osmose para as pessoas. Ok, não vamos passar via osmose. Vamos ser contagiantes.
Vamos infectar as pessoas com sorrisos. Vamos infectar as pessoas com sorrisos.
Chega! Logo mais começam a aparecer palavras inventadas, e bonequinhos mirabolantes que são muito úteis nos msn(s), orkut(s), twitter(s) e cia ltda da vida.
\o/

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Pra você guardei o amor

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vem dos meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar

(Nando Reis e Os Infernais participação de Ana Cañas)

domingo, 5 de julho de 2009

Precocidade

A cada dia que passa eu vejo que esse mundo esta mudando cada vez mais e mais. A vergonha simplismente é algo que esta sendo deixado para trás. A evolução, a perda das coisas físicas (sim, beijos e seus derivados) estão sendo pertidos cada vez mais cedo.
Como pode um ser que ainda nem sabe o que é plano cartesiano (não que eu saiba, mas ja aprendi isso, só a memória me falha um pouco) vai querer saber de sexo! Ok, plano cartesiano não tem nada a ver com sexo, mas se aprendi com mais idade na escola, quase saindo dela. Tá, isso não importa. Só mostro minha indignação em relação de querer que a "maturidade" e a vida sexual seja algo que comece aos doze para treze anos. Caramba! Aos treze anos eu ainda pensava em brincar de casinha com os meus primos, ou de Stop com o pessoal da sala, ou então forca.
Essa é a idade das descobertas, mas nada que me levou a cometer loucuras em consequência delas. Não é fácil, isso se chama globalização, não mentira não é isso. É só o amadurecimento precoce das coisas, do mundo, das pessoas. Sou das antigas ainda. Realidade cruel essa nova geração.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Chega natal

Geeeente, o que é isso? Eu tinha esquecido como era agitada a vida de estudante momentos antes das férias de julho, se bem queeee, quando estamos no ensino médio a agitação nem é tanta, mas quando entramos na faculdade, ta loooouco, é pedir pra correr três dias e três noites sem parar!
Esse é o meu primeiro semestre de faculdade e ja esta correria, imagina os outros semestres, ta louco, ja sinto frio na barriga só de pensar.
Trabalhos atrás de trabalhos, provas, semana de "comprovação do seu desempenho". Aaaaah! Quero fugir!
Mas logo é férias, jogar tudo pro alto, durante vinte dias e sair dessa rotina. - "Noooossa, quanta coisa!", pelo menos é um descanso pra mente, right?
Agora voltarei para os trabalhos, tenho que pensar positivo: "Ja esta acabando!" haha
Sorte para mim!

sábado, 20 de junho de 2009

A natural disaster

Tem sido um longo e frio inverno sem você
Eu tenho chorado dentro de mim por você
Apenas deslizou pelos meus dedos como a vida se foi embora
Tem sido um longo inverno desde esse dia

É difícil encontrar
Difícil encontrar
Difícil encontrar a força agora, mas eu tento
E eu não quero
Não quero
Não quero falar agora
Do que desapareceu
Porque não importa o que eu diga
Não importa o que eu faça
Não posso mudar o que aconteceu
Não importa o que eu diga
Não importa o que eu faça
Não posso mudar o que aconteceu

Você somente deslizou pelos meus dedos
Eu me sinto tão envergonhada
Você somente deslizou pelos meus dedos
E eu tenho pago por isso

(Anathema)

domingo, 14 de junho de 2009

Do mesmo ar

Oh não... cansei de viver nessa situação
Assim, aquele olhar que não é capaz
De se entregar a alguém que pede perdão

E então, o sonho de ter você em minhas mãos
Difícil é ter que agüentar
Ver você passar e não poder respirar do mesmo ar

(Móveis Coloniais de Acaju)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O mérito e o monstro

"(...) Pra dilatarmos a alma
Temos que nos desfazer
Pra nos tornarmos imortais
A gente tem que aprender a morrer
Com tudo aquilo que fomos
E tudo aquilo que somos nós."

(O Teatro Mágico)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Guilty

É um pecado? É um crime?
Amá-la, querida, como eu amo
Se isso é um crime, então, sou culpado
Culpado por amar você

Talvez eu esteja errado sonhando com você
Sonhando durante as noite solitárias
Se isso é um crime, então, sou culpado
Culpado por amar você

O que posso fazer?
O que posso dizer?
Depois de eu levar a culpa
Você diz "você vaiacabar indo embora"

Mas eu irei sempre sentir o mesmo
Talvez eu esteja certo, talvez esteja errado
Amando-a, querida, como eu amo
Se isso é um crime, então, sou culpado
Culpado por amar você

(Yann Tiersen)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Resultado surpresa

A alegria surge em meu rosto novamente. É tão bom quando alguém, que você menos espera, completa aquele vaziozinho chato que você fazia questão de esquecer mas não conseguia, e o vazio é completado com um pequeno gesto, uma observação que contempla o inesperado.
- Eu vi seu blog hoje.
- Ah, sim! Da carta e bla bla bla.
- Oh! - Entregando um envelope branco.
E em minhas mãos está uma pequena carta, onde registra alguns fatos ocorridos, fatos esses divertidos, cantantes, hilários e ótimas lembranças.
Como pode uma pequena observação se tornar algo tão significativo?
E é aí que eu vejo que felicidade esta nos pequenos detalhes.
Licão de hoje? Observar mais o meu redor. Quem sabe dar uma atenção maior aos detalhes, agora sei que eles são essênciais.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Correspondência

Dentro da cozinha só vejo os pertencem dela mesma: fogão, pía, geladeira, mesa, cadeiras, nada novo, tudo em seu devido lugar. Mas ao olhar janela a fora vejo alguém vindo em uma bicicleta amarela, sim, o carteiro, e esse não esta em seu devido lugar, sendo que suas visitas são raras por aqui.
Fico espiando ele colocar a correspondência dentro da caixinha onde as cartas são guardadas até alguém ir busca-las. Espio mais um pouco e...pronto!
Correspondência entregue, coração acelera e a curiosidade misturada com a esperança fazem minhas mãos abrirem a porta da cozinha e eu sair disparada para fora.
Os poucos segundos que cruzo o terreno até chegar a caixinha das cartas parecem ser eternos.
Chego, abro com muito cuidado e devagar a caixinha, consigo ver um envelope branco e dobrado, pego com cautela, desdobro, viro para o destinatário e me decepciono, só mais uma conta para pagar destinada a outro morador da casa.
Vejo minha alegria deixar rastros na volta a cozinha, e passo o resto do dia esperando o carteiro voltar com uma carta para mim. A carta de alguém que ainda não sei quem.

domingo, 12 de abril de 2009

Caro “Se a carapuça servir”

Estou escrevendo um pequeno bilhete, só pra visar que: foda-se que o seu mundo tem algo parecido com o meu, existem várias coincidência mundo a fora.
Cansei de ficar nas paginas cinzas, sem vida, apenas com algumas frases soltas sem cabimento. Agora jogo baldes de tintas para achar cor em minhas histórias em quadrinhos. Dar sentido as coisas que faço, ou então, deixar interrogações do que ando fazendo, expressar algo com os rabiscos e borrões. Sou assim.
Sinto muito se o seu mundinho continua sem graça. Então fica a dica: mudar de vez em quando é bom, sabia?
Precauções: não mude para impressionar ou tentar conquistar algo perdido, mude para se impressionar, para se conquistar.
Achei o lugar certo para cada coisa. Decoração própria. Vida própria.
Foda-se que os outros não gostaram das mudanças, existem varias outras pessoas mundo a fora que gostaram, e o mais importante: eu gostei.

Sem mais.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

As lembranças

Lembranças
Minhas lembranças
Lembranças que quero esquecer
Por que não se apagam da minha mente?
Quantos momentos felizes, que hoje não tem mais valor
Fico me perguntando:
"Por que foi assim?", "Foi algo que fiz?"
Não entendo.
Perguntas sem respostas.
O melhor que tenho a fazer é: minhas lembranças tentar esquecer.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Devolve, moço

Existe aqui uma mulher
Uma bruxa, uma princesa, uma diva. Que beleza!
Escolha o que quiser
Mas ande logo, vá depressa
Nem se atreva a pensar muito
O meu universo ainda despreza
Quem não sabe o que quer
Meu coração eu pus no bolso
Mas apareceu um moço
Que tirou ele dali
Não, isso não é engraçado
Um coração, assim, roubado
Bate muito acelerado
Devolve, moço. Devolve, moço
O meu coração do bolso
(Ana Cañas)

sexta-feira, 27 de março de 2009

Carta de Valerie


"Sei que não há como convencê-lo que isto não é um truque, mas não faz mal. Sou eu. Meu nome é Valerie. Não creio que viverei muito tempo e quero falar sobre a minha vida. Esta é a única autobiografia que vou escrever e faço isso em papel higiênico. Nasci em Nottingham, em 1985. Não me lembro muito da infância, mas me lembro da chuva. Minha avó tinha uma fazenda e ela dizia que Deus estava na chuva. Fui aprovada no exame para o curso secundário. Na escola, conheci minha primeira namorada, seu nome era Sarah. Foram seus pulsos. Eles eram lindos. Achei que nos amaríamos para sempre. O professor dizia que era uma fase da adolescência que superaríamos. A Sarah superou, eu não superei. Em 2002, eu me apaixonei por uma garota chamada Christina. Naquele ano, contei aos meus pais. Não poderia ter feito isso sem a Chris segurando minha mão. Meu pai não olhou para mim, disse-me para ir embora e nunca mais voltar. Minha mãe não falou nada. Mas eu só contei a verdade a eles, isso foi egoísmo demais? Nossa integridade vale tão pouco, mas é tudo o que temos, é o mais importante em nós. Mantendo a nossa integridade somos livres. Sempre soube o que queria da vida. Em 2015 eu estrelei meu primeiro filme, “As Dunas de Sal”. Foi o papel mais importante da minha vida, não pela carreira mas sim porque conheci a Ruth. Na primeira vez em que nos beijamos eu soube que nunca mais iria querer beijar outros lábios. Nós nos mudamos para um apartamento em Londres. Ela plantou Scarlet Carsons para mim na janela e nosso apartamento sempre cheirava a rosas. Foram os melhores anos da minha vida. Mas a guerra nos EUA foi piorando e, no fim, chegou a Londres. Depois disso, não havia mais rosas, não para todos. O significado das palavras começou a mudar. Palavras como "colateral" e "rendição" inspiravam medo enquanto ganhavam força "Nórdica Chama" e "Artigos de Submissão". Lembro de como "diferente" virou "perigoso". Ainda não entendo porque nos odeiam tanto. Eles levaram a Ruth enquanto ela comprava comida. Nunca chorei tanto na minha vida.

Não demorou para virem me buscar. Parece estranho terminar a vida em um lugar tão horrível mas durante três anos eu tive rosas e não pedi desculpas a ninguém. Eu morrerei aqui. Cada pedaçinho do meu ser perecerá. Cada pedaçinho... menos um. O da integridade. É pequeno e frágil e é a única coisa que vale a pena ter. Nós jamais devemos perdê-lo. Nem deixar que o tomem de nós. Espero que, quem quer que você seja, escape daqui. Espero que o mundo mude e a vida fique melhor. Mas o que eu mais quero é que entenda a minha mensagem quando falo que mesmo sem conhecer você e mesmo que talvez jamais conheça você, ria com você, chore com você, ou beije você... eu amo você. De todo o coração... eu amo você. Valerie"


(V de Vingança)

domingo, 15 de março de 2009

Uma tarde!



Uma tarde!
Apenas uma tarde foi o suficiente.
O suficiente para eu poder enxergar,
quão importante é você.
Agora. Nesse instante, me amar!
Te amo com todas as forças que tenho.
Te amo com tudo que posso.
Apenas te amo.
E isso me faz sentir bem.
E isso me faz sentir viva.
E isso me faz respirar novamente.
Ou é apenas mais um sonho?
Se for, imploro, não me acorde.
Junte-se a mim e me leve.
Me leve para um lugar encantando.
Onde tudo esta em sintonia com esse amor,
que só sei dividir com você.






terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Um caminho no escuro

Meu guia se desviou.
Me machucou e deixou eu seguir sozinha.
Prometi que iria conseguir sem ele...mas é difícil.
Estou com as mãos atadas.
Meus pés ja estão cansados.
Ando em círculo.
Estou presa e o fim da linha parece chegar...Mas é ilusão.
O fim que se aproxima é o meu destino e não o fim do caminho.
O abismo logo em minha frente,
E eu tentando não encara-lo.
Como faço para sair desse pesadelo?
Volte, veja seus erros.
Seja humilde e não se faça de idiota.
Volte, e se arrependa.
Volte e me guie novamente.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Companhia: Ilusão

Ilusão, ilusão, doce ilusão.
Por que aparece quando menos preciso?
Sei que faço de tudo para esquece-la.
Eu corro,
Eu me escondo,
Eu me calo.
Desisto de tentar reagir, e não ter resultados.
Desisto de lutar, e não ter mais gosto pela luta.
Desisto de tudo.
Menos de você.
Minha doce ilusão, que insiste em não me esquecer.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Mudanças bombásticas

Bomba no quarto.
Tem cheiro de tinta, extinta, explode, vomita.
São palavras ditas, explícitas, cumpridas.
Um destino e varios concorrentes
Na disputa infalível de agarrar, apertar, esmagar
Se orgulhar da vitória sofrida.
Uns sangram, outros choram.
Uns riem, outros paralisados pelo resultado.
Eis o fim e outra bomba.
Tem cheiro de novo, desgosto, recompensa atrevida.
É hora de mudar. É hora de se mudar.
É hora de jogar tudo pro alto mais uma vez
E começar do zero, onde havia deixado os dezoito.
Retorno.