segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

If I Fell

"Se eu me apaixonar por você
Você promete ser verdadeiro? E me ajudar a entender?
Pois eu já amei antes e eu acho que amor é mais do que apenas dar as mãos.
Se eu lhe der meu coração
Preciso ter certeza desde o início
Que você irá me amar mais que ela
(...)
E eu ficaria triste se nosso novo amor fosse em vão
Então eu espero que você veja que eu adoraria amar você"

(The Beatles)

domingo, 7 de novembro de 2010

Sensação Prazerosa II

Eu me dou o prazer de
tomar milk shake
sabor abacaxi francês com menta,
sentindo a doçura e o frescor
escorrerem pela minha garganta.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sensação Prazerosa I

Eu me dou o prazer de
pisar nas folhas secas
e escutar o estilhaçar delas.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

We Get On

"E eu nunca sonho sobre você e eu
Eu nem invento coisas sobre nós dois, isso seria insanidade
Eu nunca passo na frente da sua casa pra ver se você está lá
Eu nem tenho uma opinião sobre a vadia que você ainda está saindo
Eu nem conheço a sua rotina
Eu não reconheço mais o seu rosto
Mas eu tenho que admitir que ainda existe uma parte de mim que acha que nós deviamos ficar"

(Kate Nash)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Hora da Faxina

Entrando no quarto onde é guardado as "tralhas", analisando, tirando umas coisas ou outras do lugar, só pra ver como fica. Bate a "louca" ou a "Dona Maria", como preferir, e tira tudo do lugar. Passa pano, tira o pó, joga umas coisas velhas e que não tem mais valor na lata de lixo, que deixou de ser lata e passou a ser um saco plástico enorme, que nem você sabe de onde surgiu.
Entradas de cinema, que o tempo tirou as escritas e só deixou um papel amarelo e mal cheiroso, fitas de braços que eram usadas em shows como identificação de que você pagou a entrada, e muitas das fitas você ja nem lembra mais de quais shows eram. Cadernos da escola, que você guardou até os dias de hoje pensando que poderiam ser úteis, mesmo sabendo que você nunca mais iria abrí-los para estudar ou refrescar a memória. Papel de bala, isso é coisa de gente de quinta série, mas você ainda tinha uns guardados, haviam lembranças neles, mas qual lembranças?, é você também ja não lembra mais, foram tantas balas ja comidas.
Cartas de pessoas que você ja não sabe mais a fisionomia, livros didáticos, que só ficaram com você por que era o ultimo ano do livro no colégio, e no fim quem teria que ficar com o peso deles na mala no ultimo dia de aula? Você e seus colegas de classe.
Objetos de televisão, geladeira, bicicleta, etc, etc, etc, que estão ali só ocupando espaço, tudo novo e esses objetos velhos ali. CDs estragados, VHS mofados e sem mais condições de uso.
Aos objetos que ainda são úteis, novos lugares, mais espaço e tudo limpo. Sem contar que agora o quarto parece gigante e outras lembranças poderão ser amontoadas ali, até chegar um outro dia de alguns anos à frente - bem à frente - e a faxina ser feita novamente.
Foi encontrado de tudo um pouco, lembranças guardadas por tanto tempo, que ao passar dos anos só ocuparam espaços e perderam seus valores, a faxina é feita não apenas na parte física, mas sua mente também passou por ela. O que, particularmente, acho algo extremamente bom, mais espaço para novas lembranças, novos valores, e quem sabe esses novos sejam eternos até o fim.
É sempre bom mudar, limpar, renovar, reencontrar o antigo que agora é novo e se adaptar para depois recomeçar o ciclo e se adaptar de novo, e de novo, e de novo...

sábado, 21 de agosto de 2010

You and Me

"(...) Todas as coisas que quero dizer
Não estão saindo direito
Eu estou tropeçando nas palavras,
Você deixou minha mente girando
Eu não sei pra onde ir daqui

Porque somos você e eu e todas as pessoas
Com nada para fazer
Nada para provar
E somos você e eu e todas as pessoas
E eu não sei por quê
Não consigo tirar meus olhos de você (...)"

(Lifehouse)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Descanso ao ser

Acordar sem pensar no hoje...nem no amanhã.
Acordar sem planos, simplesmente vestir uma roupa leve em um dia de primavera e sair sem rumo, em busca apenas da brisa.
Deitar no gramado e olhar o céu, ficar procurando desenhos nas nuvens.
Sentir o beijo quente do sol no rosto, no corpo, na alma.
Segurar seu calçado e sentir o chão na sola dos pés. E dançar.
Dividir o momento com alguém.
Cantar uma música antiga e rir.
Imaginar um conto de fadas que nunca antes foi pensado. Ser diferente.
Doar carinho, cafunés, beijos, abraços, olhares...
Doar-se.
Não pensar no tempo.
Nem no fim, ou o fim de uma outra maneira.
Como ja diziam "e o fim é belo incerto depende de como você vê".
Enxergar o fim como o começo.
Dizer boa noite, deitar, pensar, dormir, sonhar.
Ouvi o som do silêncio e a voz do inconsciente.
Deleite no mundo dos sonhos.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Nada de adeus, até logo

"(...) Todos os dias é um vai e vem
a vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar (...)"

(Maria Rita - Encontros e Despedidas)

Nossas lembranças estão guardadas dentro de uma caixa de papelão, todas elas, as cartas trocadas constantemente, tudo. E você partiu e deixou um vazio, apenas a brisa soprando de leve os rostos, as folhas das palmeiras, a cidade rotineira.

Passados alguns anos, você retorna, eu sabendo da notícia corro até sua casa e faço uma visita surpresa. Nos abraçamos intensamente, voltamos a nos falar como antigamente e percebemos que a distância e a falta de contato não mudou absolutamente nada entre nós.

Aquelas meninas de 12 anos ainda vivem! Mais maduras, com mais responsabilidades, porém as mesmas sonhadoras.

Abrimos a caixa da memória e rimos dos fatos ali encontrados. A caixa de papelão também foi aberta e as cartas foram todas lidas. A sensação de "Eu escrevi isso?" era inevitável, e rimos ainda mais. Fizemos planos, houve alguns imprevistos, mas sempre estavamos nos encontrando e colocando as conversas em dia, deixando a par todas as novidades, dúvidas, sonhos, romances, cotidiano e futuro por assim dizer.

Fui pega desprevinida quando veio a noticia da sua nova partida, mas essa seria daqui alguns meses...e esses meses passaram. Hoje a "ficha cai" de como o tempo voou.

Em breve vou vê-la, e não será para conversas costumeiras, e sim para a despedida. Não sei se estou preparada ainda. Sei que as pessoas mudam, e se mudam, mas dessa vez a partida será mais doída que a primeira vez.

Seja como for, sei que nada vai mudar entre nós, a distância será um breve detalhe. Ja provamos que amizade como a nossa nada destrói. Nem o tempo.

Mas vai deixar saudades...e eu te amo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

I love you till the end

"I just want to see you when you're all alone
I just want to catch you if I can
I just want to be there
When the morning light explodes
On your face it radiates
I cant escape
I love you till the end (...)"

(The Pogues)

terça-feira, 6 de julho de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sina Nossa

"(...) Lamentavelmente eu sou assim
Um tanto disperso
As vezes desapareço
Pois depois recomeço
Mas antes me esqueço (...)"

(O Teatro Mágico)


Meu verdadeiro eu em poucas palavras. E sim, acredito que as musicas - sem falar nos livros - descrevem as pessoas, seus amores, suas angústias, alegrias, tristezas, arrependimentos, e tudo que cerca-as, seja no mundo real ou em seus sonhos.

domingo, 4 de julho de 2010

Você e eu.

Refletindo sobre o lugar que ali se encontrava sentada
Sozinha, no meio de uma multidão de rostos
Uma multidão de rostos desconhecidos, eis que surge o seu.
Também desconhecido, mas com um sorriso radiante
Sorriso esse que deu luz a noite e atenção aos meus olhos
Não pude falar com você, a vergonha prendeu meus pés no chão
E o orgulho trancou minha fala à sete chaves
Passaram-se dias, sua imagem ainda encontrava-se em minha memória
Não resisti, arrebentei todas as correntes e fui atrás
Me deparei com seu sorriso novamente.
Você ali parado, como se estivesse me esperando
Soltei as palavras mais bonitas que pude encontrar e que o dicionário junto com poesias tem a oferecer
Você, em um ato subto, me abraçou e disse confessar que eu era seu mundo
É inesplicavel quando se encontra alguém a quem possa confiar
E pular de olhos fechados sem ter medo de amar
Esse alguém que fez eu enxergar que o amor é possível,
Basta acreditar e se entregar.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Personalidade quase em coma

Percebi que ter uma personalidade tranquila - ao extremo - as vezes é bom, mas existem certos casos que seria melhor ter um pouco de "agressividade" nas atitudes, pelo menos para se defender das acusações mal colocadas sobre sua pessoa.
Ser tranquilo poupa certos climas desagradáveis e desentendimentos entre conhecidos, mas não é fácil ser assim.
Você engoli muitas coisas, muitas mentiras, leva muitas bofetadas na cara e não percebe, não percebendo você não reclama, acha graça e entra na brincadeira.
Minutos depois pára pra pensar em tudo o que foi dito, e se dá conta do que disseram sobre você, sendo assim, fica inconformado, se irrita por dentro e tem vontade de jogar umas verdades na cara da pessoa que mal julgou-lhe.
O pior - e melhor - é saber o que as pessoas acham de você, dê um pouco de álcool que a verdade sai. Descobri muita coisa em uma hora de conversa.
Papo vai, papo vem e descobri que sou uma alcoólatra e uma má influência! QUE ABSURDO! O pior é saber que NÃO ME DEFENDI DESSES INSULTOS ORDINÁRIOS SOBRE MINHA PESSOA!
Como eu posso ser tão tranquila? Tão lerda, a ponto de só perceber as coisas 'meio século depois'? É ingenuidade demais, só pode.
Cheguei a essa conclusão: as vezes tranquilidade atrapalha. E muito.

sábado, 29 de maio de 2010

Questionando o presente

Sinceramente, eu não gosto do período pré TPM. Eu fico muito mais sentimental aos acontcimentos em minha volta. Choro por qualquer motivo, me emociono com qualquer coisa. Esta certo que ja sou uma mateiga derretida por natureza, mas nesses períodos os sintomas aguçam.
Escrevo isso por aconteceu algo triste, justamente nessa semana frágil.
Parei pra pensar sobre meu passado, quando morava numa casinha de madeira, do outro lado da cidade, longe de tudo. Eu era uma criança muito ligada à minha vizinha e aos outros moradores que ali pertinho moravam.
Havia um menino que junto comigo brincava, ele tinha quase minha idade, talvez um ou dois anos mais velho, e era com ele que eu dividia minhas tardes, praticamente TODAS as tardes. Foi esse garoto que deixou um dos meus dedos do pé diferente dos outros, graças a um tijolo jogado proporcionalmente nele. Conto esse detalhe por que, parece bizarro, mas tenho orgulho dessa lembrança, talvez por ser uma das poucas - dessa época -que ainda vivem na minha memória.
Lembrei dele numa dessas tardes e quis saber o que esta acontecendo presentemente com ele, descobri que o moço se envolveu com drogas, e o tráfico esta acontecendo na sua residência, não faço idéia de onde ele mora atualmente, só sei que é com a sua mãe, uma pessoa super querida, que tenho maior carinho e respeito.
Fiquei pasma com a atitude tomada por ele para definir seu destino. Como pode uma pessoa que brincou com você, passava as tardes com você, se alimentava na mesma mesa que você, hoje esta num caminho tão impróprio?
O que piora a situação é saber que ele foi avisado por pessoas que o amam sobre o futuro se ele continuar onde esta "só tem dois lugares onde você pode parar: cadeia ou cemitério!" e mesmo assim ele não desistir. Parece gostar de ferir aos que querem o seu bem.
Sabendo de tudo isso parei, sentei, refleti e chorei. Até eu que sou um passado distante fui afetada com o presente de alguém que ja não faz parte mais da minha vida.
A manteiga derretida aqui dissolveu de vez, mas só por alguns dias, logo mais tudo em minha mente volta ao normal e meu estado emocional melhora, e tudo volta como sempre foi, tanto no exterior quanto no interior.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Oh, Captain! My, Captain!

"Não lemos nem escrevemos poesia porque é bonitinho.
Lemos e escrevemos poesia porque somos humanos.
A raça humana esta repleta de paixão. E medicina, advocacia, administração e engenharia são objetivos nobres e necessários para manter-se vivo.
Mas a poesia, beleza, romance, amor...é para isso que vivemos."

(Sociedade dos Poetas Mortos)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Não posso mentir

Não posso mentir dizendo que
Quando te vejo, nada sinto.
Não posso mentir dizendo que
Quando me toca, o coração não dispara.
Não posso mentir dizendo que
Quando me beija, não vejo a hora de parar.
Não posso mentir. Não posso.
Pois quando te vejo quero sair correndo para te abraçar.
Pois quando me toca me sinto segura, só de sentir suas mãos entrelaçadas nas minhas.
Pois quando me beija o tempo para, tudo se cala
E eu me sinto a mulher mais feliz do mundo.
Não posso mentir.
Não tem como esconder que te quero ao meu lado, a todo o momento.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Tanto tempo assim?!

Ano novo ja chegou e o "Fonte da Paciência" nem estava sabendo disso.
Confesso que até fiquei surpresa em... Caramba, tanto tempo assim?!?!?!
A ultima postagem foi mesmo em Novembro/2009?
Pelo menos é o que diz o "Baú".
Acho melhor acreditar, né. Essa tecnologia é toda organizada e lá lá lá.
Então que 2010 seja um ano de muitas atualizações constanto poemas, sentimentos, verdades, indignações, entre outras letras unidas que surgem por aqui.